PUBLICIDADE

"É uma certa ousadia", diz Arnaldo Antunes sobre versão de Gilberto Gil

15 out 2013 - 17h06
(atualizado às 17h51)
Compartilhar
Exibir comentários

Arnaldo Antunes apresentou seu mais recente álbum de estúdio, intitulado Disco e lançado no início deste mês, no Terra Live Music Especial Natura Musical desta terça-feira (15). Entre as várias parcerias e diversidade de estilo que caracterizam o álbum, o cantor falou sobre sua versão para Mamma, canção que Gilberto Gil lançou em 1971, durante seu exílio em Londres.

“É uma certa ousadia, porque o Gil é um tremendo letrista”, comentou Arnaldo, que reescreveu a faixa em português - ela foi originalmente gravada em inglês. “Sempre amei esse disco inteiro (Gilberto Gil, 1971)”, elogiou o músico, ao comentar que fez a versão há algum tempo, mas que ainda não havia conseguido encaixá-la em outro álbum. 

Além de apresentar Muito Muito Pouco, Volúvel, Trato, Dizem Quem me Dera, Tarja Preta e Sentido, Arnaldo falou sobre o nome do álbum. Segundo ele, chama-lo de Disco foi uma maneira de brincar com o fato de o trabalho reunir uma série de canções que seguem tendências diferentes.

“É um disco cheio de pontas, de contrastes, com músicas mais serenas, com rock mais pesado, e eu não quis amenizar isso. É como se fosse um shuffle mesm, um pouco uma brincadeira com isso, por isso quis chamar de Disco”, explicou. “O importante é trazer as coisas que dialogam. Acho que em um disco tem isso também, os elos temáticos”, continuou ele, que se descreve “muito apegado ao conceito de disco”.

Produzido por Betão Aguiar e Gabriel Leite, Disco traz parcerias com nomes como João Donato, Caetano Veloso, Nando Reis, Céu, Hyldon, Marisa Monte e Dadi Carvalho. O álbum ainda inclui a faixa Vá Trabalhar, que Arnaldo cantava com os Titãs no início da banda, mas que não chegou a ser gravada. O resultado final, segundo o músico, foi gratificante: “me deixou muito satisfeito, como poucos discos me deixaram”.

Bipolar

Antes de lançar Disco, Arnaldo planejou levar aos fãs em 2014 o álbum Bipolar. Ele, no entanto, se inspirou durante uma viagem e resolveu mudar os planos. “Acabei me surpreendendo comigo mesmo”, comentou. Segundo o músico, Bipolar seria como um vinil, com um lado “sereno, sem bateria”, e outro “mais rock ‘n’ roll”.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade