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Liberdade condicional é negada ao assassino de John Lennon

29 ago 2016 - 18h27
(atualizado às 19h05)
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A Junta de Liberdade Condicional do Estado de Nova York negou nesta segunda-feira (29), pela nona vez, a liberdade condicional de Marc David Chapman pelo assassinato de John Lennon, segundo o documento ao qual teve acesso a Agência Efe. Chapman, que alegava esforços de reabilitação, terá que voltar a esperar mais dois anos para voltar a solicitar a liberdade.

John Lennon
John Lennon
Foto: Central Press / Getty Images

Em uma breve nota, a Junta de Liberdade Condicional do Estado de Nova York apontou que a evolução de Chapman dentro da prisão não pode eclipsar a gravidade do crime. "Acreditamos que sua liberdade seria incompatível com o bem-estar da sociedade e um menosprezo à seriedade do crime", afirmou a decisão da Junta.

A Junta reconheceu em sua decisão o fato de que Chapman aceitou sua responsabilidade pelo crime, seus esforços de reabilitação e o fato de ter se educado na prisão e o trabalho administrativo que realiza na mesma.

Chapman, de 61 anos, já cumpriu 35 anos em uma prisão de alta segurança em Wende, ao norte do estado de Nova York. O detento assassinou o músico britânico em 8 de dezembro de 1980 na porta do prédio onde o ex-beatle morava, o edifício Dakota, em frente ao Central Park de Nova York, um crime pelo que foi condenado a uma pena de entre 20 anos e prisão perpétua e pelo qual se declarou culpado em 1981.

Desde que cumpriu a pena mínima, Chapman já teve nove oportunidades (uma a cada dois anos) de pedir a liberdade condicional, algo que tenta desde dezembro de 2000 e que, até agora, sempre lhe foi negado.

Desde 2014, várias pessoas enviaram cartas à Junta a favor da liberdade de Chapman e duas se opondo, uma delas Yoko Ono, na qual expressa medo por sua segurança e a dos filhos de Lennon, Sean e Julian, lembrou o jornal Daily News.

EFE   
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