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Gravadoras investem US$ 4,5 bilhões anuais para promover novos artistas

30 nov 2016 - 12h40
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As gravadoras investem cerca de US$ 4,5 bilhões anuais no mundo todo no desenvolvimento e promoção de novos artistas, segundo dados divulgados nesta quarta-feira em Londres pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI).

Na nova versão de seu relatório "Investing in music. The Value of record companies", divulgado na capital britânica, a IFPI revela que esse número representa 27% do volume total de negócios no setor.

De acordo com os dados do documento, as gravadoras conseguiram manter seu nível de investimento em relação aos anos anteriores, apesar das dificuldades pela instabilidade econômica mundial.

A IFPI revelou que o número total de músicas e vídeos disponíveis nas plataformas online supera agora os 40 milhões de títulos.

O auge do streaming como modelo de consumo fez crescer o número dessas plataformas e, atualmente, existem no mundo todo 360 serviços legais para ouvir ou baixar músicas pela internet.

Dos quase dez mil artistas disponíveis nos diferentes catálogos, 21% estrearam durante o último ano.

O relatório informa tanto o investimento específico em artistas e repertório como em promoção e marketing.

No primeiro caso, o número chega a US$ 2,7 bilhões, o que representa 17% do total das receitas, enquanto as campanhas de marketing absorveram outros US$ 1,7 bilhões.

A IFPI afirma que todo esse esforço nem sempre se traduz em sucesso comercial. Pelo contrário, a porcentagem de investimentos rentáveis em novos grupos musicais é muito pequena.

Além disso, a consolidação do streaming obrigou a reformulação das campanhas de divulgação, que agora devem ser mais amplas para garantir a popularidade das músicas na internet.

Segundo o estudo, um exemplo é o disco lançado no ano passado pelo cantor canadense Justin Bieber, "Purpose", que contou no mundo todo com 1.500 especialistas em marketing trabalhando em sua promoção e desenvolvimento.

O relatório "Investing in music" avalia o investimento em cada novo artista de nível mundial entre US$ 500 mil e US$ 2 milhões.

EFE   
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