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Estudo revela que celular é cada vez mais o queridinho para ouvir música

13 set 2016 - 12h47
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Os telefones celulares avançam rumo à substituição dos computadores como principal dispositivo eletrônico para escutar música, especialmente nos países desenvolvidos é o que indica um estudo apresentado nesta terça-feira em Londres pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, sigla em inglês).

O relatório "Music Consumer Insight Report 2016", elaborado pela empresa de estudos de mercado Ipsos Connect, revela que os celulares são também o aparelho preferido pelos usuários de serviços de "streaming" com assinatura paga.

O estudo, que analisa os hábitos de consumo no meio digital, foi realizado com pessoas com idades entre 16 e 64 anos, nos 13 principais mercados de venda de música no mundo, incluindo o Brasil, que juntos representam 84% do mercado mundial de música gravada.

O relatório destaca a posição dominante do YouTube entre os serviços de música. Ao todo, 82% dos visitantes usam o site para ver vídeos ou ouvir musicais -, apesar dos consumidores buscarem, principalmente, à música que já conhecem e, como isso, a página serve pouco para conhecer novidades. Os autores destacam ainda que o YouTube não remunera de forma justa os artistas, amparado por uma legislação defasada que não foi elaborada para este tipo de serviço.

Outra conclusão do relatório é que 71% dos usuários de internet de 16 a 64 anos acessam músicas licenciadas, enquanto os serviços de "streaming" ganham popularidade especialmente entre os jovens com menos de 25 anos. Atualmente, um terço das pessoas com idades entre 16 e 24 anos usa esse tipo método.

Segundo o estudo, os jovens estão "muito comprometidos com a música". Ao todo, 83% dos que têm de 13 a 15 anos escutam música de serviços legalizados e a maioria se mostra disposta a pagar para ter acesso direto as canções favoritas. No entanto, a infração da propriedade intelectual continua sendo um grande problema: mais de um terço dos usuários da internet acessa conteúdo musical não autorizado, e a metade da população que tem de 16 a 24 anos baixa ilegalmente mídias de sites como YouTube.

EFE   
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