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Adele e David Bowie levam 5 prêmios cada no 59ª Grammy

13 fev 2017 - 04h35
(atualizado às 10h36)
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Adele quebrou um de seus troféus no Grammy.
Adele quebrou um de seus troféus no Grammy.
Foto: Reuters

Os britânicos Adele e David Bowie levaram todos os prêmios aos quais concorriam na 59ª edição dos Grammy, um total de cinco para cada, em cerimônia emocionante e com veladas críticas às políticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Adele exibe os seus cinco prêmios no 59º Grammy.
Adele exibe os seus cinco prêmios no 59º Grammy.
Foto: EFE

Adele se tornou aos 28 anos a primeira artista a vencer nas três categorias principais do evento pela segunda vez, ficando com os troféus de melhor álbum do ano e melhor álbum vocal pop tradicional, ambos por "25", assim como os de melhor gravação do ano, melhor canção do ano e melhor atuação pop solo, os três por Hello.

Apesar disso, quis dedicar seu prêmio a Beyoncé, que na sua opinião devia ter levado o grande troféu da noite.

"Não posso aceitar este prêmio", disse a artista ao receber o fonógrafo de melhor álbum do ano. "Estou muito agradecida, mas minha vida é Beyoncé, e o melhor álbum para mim é o seu, um trabalho monumental e bem pensado. É um trabalho precioso onde desnuda sua alma e podemos ver uma parte dela que nem sempre mostra", acrescentou.

Beyoncé levou os prêmios de melhor álbum contemporâneo, com 'Lemonade' e melhor clipe, com 'Formation'.
Beyoncé levou os prêmios de melhor álbum contemporâneo, com 'Lemonade' e melhor clipe, com 'Formation'.
Foto: EFE

Bowie, que morreu em janeiro do ano passado, levou os cinco prêmios póstumos aos quais aspirava: melhor canção rock (Blackstar), melhor atuação de rock, melhor álbum de música alternativa, melhor projeto de capa e melhor engenharia musical em um álbum de música não clássica, todos eles por seu último disco de estúdio, Blackstar, o de número 25 de sua carreira.

Bowie não ganhava um Grammy desde que em 1984 levou o prêmio de melhor clipe, por Jazzin' for Blue Jean.

Outro nome de destaque foi o de Chance the Rapper, que levou os prêmios de melhor artista revelação, melhor álbum rap (Coloring Book) e melhor atuação rap (No Problem, junto a Lil Wayne e 2 Chainz) em uma festa que contou com várias apresentações.

Adele cantou Hello, à qual seguiram atuações de The Weeknd junto a Daft Punk (I Feel It Coming) e Ed Sheeran, outra vez com Shape of You.

Solange Knowles levou o prêmio de melhor performance de R&B.
Solange Knowles levou o prêmio de melhor performance de R&B.
Foto: EFE

Sem dúvida, o momento mais comentado da noite foi a entrada de Beyoncé como deusa dourada da fertilidade, emocionando o público com Love Drought e Sandcastles.

Pouco depois uma espetacular Katy Perry subiu ao palco, apresentando seu novo single Chained to the Rhythm.

E depois de Maren Morris e Alicia Keys (Once), um redemoinho invadiu a cerimônia com Metallica e Lady Gaga cantando Moth into Flame, seguida de A Tribe Called Guest e Anderson. Paak (Movin Backwards) e Chance the Rapper (How Great), entre outros.

A emoção aumentou com o tributo da Academia da Gravação ao falecido George Michael, em uma comovente atuação de Adele, que apresentou sua versão de Fast Love.

Convenceu também a homenagem de Demi Lovato aos Bee Gees pelo 40º aniversário de Saturday Night Fever, assim como a estilizada lembrança a Prince, assinada por The Time e um Bruno Mars que lembrou com seu carisma e sensualidade o ídolo de Minnesota.

Demi Lovato exibiu um generoso decote em sua chegada ao Grammy.
Demi Lovato exibiu um generoso decote em sua chegada ao Grammy.
Foto: EFE

Entre as críticas a Trump, especialmente poderosa foi a valente cenografia da Tribe Called Quest e Busta Rhymes, que derrubaram um muro, falaram sobre o poder das minorias e enviaram uma mensagem de diversidade ao presidente, a quem denominaram "presidente laranja".

Katy Perry cantou usando um bracelete que dizia "Resist", enquanto de fundo apareciam as palavras "We The People" junto a outras referências à constituição dos EUA.

Katy Perry em sua chegada à cerimônia de premiação.
Katy Perry em sua chegada à cerimônia de premiação.
Foto: EFE

Jennifer López afirmou que vivemos um momento onde as vozes dos artistas "são mais necessárias do que nunca".

"Não há tempo para a desesperança, não há lugar para a autocompaixão, não há necessidade para o silêncio nem espaço para o medo", acrescentou.

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Adele e David Bowie se destacam na 59ª edição dos Grammy:
EFE   
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