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Viúva de Chorão: droga causou "paranoias pesadas" em cantor

Em entrevista à revista Trip, Graziela Gonçalves falou sobre a morte do líder do Charlie Brown Jr, em 2013

13 abr 2015 - 13h27
(atualizado em 16/4/2015 às 08h35)
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Graziela Gonçalves, viúva de Chorão
Graziela Gonçalves, viúva de Chorão
Foto: Renato Pradra / Revista Trip / Divulgação

Pouco mais de dois anos da morte de Alexandre Magno Abrão, o Chorão, a viúva do cantor, Graziela Gonçalves, falou um pouco sobre seus dias de luto, além de contar os bastidores do vício em cocaína do líder do Charlie Brown Jr., que causou, além de seu falecimento, a separação do casal, em 2012, após 15 anos de casamento. 

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Em entrevista para a Trip, Graziela lembrou como a dependência em cocaína atingiu e influenciou o comportamento do músico, que passou a consumir a droga com mais intensidade em meados de 2005, após o fim da formação original do Charlie Brown.

"Ele tinha paranoias pesadas quando estava ruim. E crises gigantescas de ciúme. Falou pro irmão: 'a Graziela tá me traindo, tô saindo de casa'. Na verdade ele precisava de uma desculpa pras pessoas, porque estava saindo de casa pra ir cheirar pó em hotel", contou ela. 

<p>Chorão morreu em 2013</p>
Chorão morreu em 2013
Foto: Facebook / Reprodução

Tema de músicas como Proibida pra Mim, Graziela também lembrou de como os dois se conheceram. "O Alê me ganhou porque era o oposto do que aparentava. Tinha fama ruim, brigava, pegava a mulherada. Mas, quando se aproximou, foi muito fofo. Um cavalheiro com 22, 23 anos. Não era maloqueiro. Eu tinha receio, ele já tinha filho. Mas tinha coisas tipo me pedir em namoro pro meu pai. Virou queridinho da família", afirmou. 

Sobre o período de luto, a ex-mulher do cantor disse que ainda não conseguiu se livrar totalmente do trauma causado pela tragédia, e revelou a intenção de escrever um livro. "Existe o projeto de um livro, uma forma de exorcizar tudo isso. Não acho que eu saí do luto, estou no processo. Porque tem dias que ainda são muito difíceis pra mim. Às vezes é uma frase que eu vejo, é um cheiro que vem, é uma lembrança. Depois de dois anos, vejo o quanto foi especial e raro o que eu vivi", admitiu. 

Fonte: Terra
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