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Viena descarta imagem antiquada sediando competição de calouros Eurovision

22 mai 2015 - 12h35
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Viena está torcendo para que a última etapa da competição de calouros Eurovision mostre o lado mais liberal e descontraído da opulenta capital austríaca quando a festa movida a gliter, capas e baladas chegar à cidade neste final de semana.

Cantora Polina Gargarina, representando a Rússia, canta a música "A Million Voices" durante ensaio para a competição musical Eurovision, em Viena. 22/05/2015
Cantora Polina Gargarina, representando a Rússia, canta a música "A Million Voices" durante ensaio para a competição musical Eurovision, em Viena. 22/05/2015
Foto: Leonhard Foeger / Reuters

Os turistas associam Viena a arquitetura clássica, compositores eruditos, cafeterias tradicionais e à valsa do Danúbio Azul, escrita em 1866 por Johann Strauss II – imagens conservadoras que a localidade agora tenta superar.

Recentemente Viena começou a divulgar sua cultura e sua história imperial a um público mais abrangente, incluindo visitantes lésbicas, gays e transgêneros (LGBT) com dinheiro para gastar.

Fornecer um palco para a Eurovision, um concurso visto como brega mas popular entre os gays – e vencido no ano passado pela drag queen barbada austríaca Conchita Wurst – deve fortalecer a estratégia.

“Não vi nada de antiquado. Acho que a imagem liberal cola, não é artificial”, opinou Ralf, designer gráfico alemão de 49 anos com um piercing no nariz que gastou mais de 1.500 euros em sua viagem a Viena para assistir à Eurovision.

“Sabemos que na mente de algumas pessoas a Áustria ainda é vista como atrasada, chata e tudo menos cosmopolita”, afirmou Ulrike Rauch-Keschmann, porta-voz da organização nacional de turismo do país, à Reuters.

Viena rendeu manchetes este ano quando o famoso Café Prueckel expulsou um casal de lésbicas por se beijarem em público.

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