"As rádios deveriam gostar mais de música nacional", diz Strike
Criticando as rádios brasileiras por tocarem muita música estrageira, a banda mineira de hardcore Strike deu início nesta quinta-feira (14) ao Sonora Live, no estúdio Terra, com a música No Veneno.
Marcelo Mancini, vocalista da banda, contou à apresentadora Lorena Calabria que ainda falta suporte das rádios para a música nacional. "As rádios no Brasil deveriam gostar mais das bandas daqui e tocar mais rock nacional", disse.
Apresentando sucessos dos álbuns Desvio de Conduta, de 2007, e Hiperativo, de 2010, o Strike mostrou que não trabalha diferente de outras bandas, e que o reconhecimento dos fãs vem graças a muito trabalho no cenário independente. "Tudo veio muito gradativo. O sucesso de Hiperativo veio graças às nossas apresentações no underground antes de fazer este CD e também de toda a movimentação na internet".
Após apresentarem Paraíso Perdido, a banda também contou sobre a cena emo que os envolvem. "Música é liberdade, mas você tem ser coerente com sua proposta.", conta Marcelo. "Tem banda que fala que é pesado, hardcore, mas você escuta o disco do cara e é só música de amor."
A terceira faixa apresentada foi o sucesso videoclíptico A Tendência, no qual o quinteto abusa de danças divertidas. Marcelo contou que o clipe é uma homenagem às palhaçadas do Blink 182 e não uma piada pronta com o Restart.
Antes de começar Até o Fim, Marcelo falou da falta das bandas nacionais nas rádios brasileiras. "As rádios no Brasil deveriam gostar mais das bandas daqui e tocar mais rock nacional", disse. Entre os lançamentos nacionais, For Fun, CPM 22, Criolo, Rancore,Rael da Rime e Projota foram os trabalhos que mais chamaram atenção da banda.
Sobre o clipe de Até o Fim, produzido por Alex Batista, Marcelo contou sobre o seu receio: "Quando o Alex chegou com a proposta do espelho d¿água para o vídeo, eu confesso que não entendi muito bem.", contou Marcelo. "Mas nós confiamos no Alex e o resultado ficou incrível!".
Aquela História foi a quinta música apresentada pelo Strike no Sonora Live. A banda ainda fala sobre os próximos planos da banda: "No início do ano que vem é entrar para gravar o terceiro disco e o DVD é o nosso próximo projeto depois do disco; tudo uma coisa de cada vez".
Antes de finalizar com o ska de O Jogo Virou, Marcelo ainda disse sobre a disputa dos fã clubes do Strike: "Nosso fã clube era dividido em facções, não rivais, mas eram divididos. Aí, a gente conversou com as cabeças, falamos 'Pô pessoal a gente está lutando para um bem só', e aí conseguimos unir as duas em um grande núcleo."
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