Aos 10 anos de carreira, Mombojó quer fazer música "para se assobiar"
A banda Mombojó entrou no palco do Sonora Live nesta quinta-feira (9) ao som de Casa Caiada, hit do álbum Amigo do Tempo, terceiro disco da banda. A letra fácil da música foi explicada pelo vocalista Felipe S.: "não queremos fazer música complicada, queremos fazer música para o pessoal assobiar".
Comemorando os dez anos de carreira, a banda pernambucana se disse orgulhosa da sua trajetória de sucesso. "Acho bacana essa coisa de até agora mantermos vivo nosso sonho, com o mesmo nome inicial e praticamente com a mesma formação, apesar de termos perdido um integrante no meio do caminho", contou Felipe.
O Mombojó defende sua identidade própria e não gosta de se rotular. Ao ser perguntado sobre que tipo de som ele define para seu grupo, Felipe respondeu: "não fico nervoso com essas perguntas, mas não gosto de responder. A riqueza do nosso som está na pluralidade. Tem várias informações que vão entrando e saindo da música, essa é a parte mais legal sobre o que a gente faz".
Para comemorar a década de sucesso, a banda planeja fazer seu primeiro disco ao vivo em estúdio, com previsão de gravação para julho. No trabalho, músicas de todos os álbuns passados do Mombojó, além de uma inédita. "Faremos também uma turnê comemorativa de dez anos, logo em seguida à gravação deste álbum", contou Felipe.
Morte de um integrante
A banda pernambucana perdeu um dos seus integrantes, Rafael Virgilio, em 2007. Com 25 anos, o músico que tocava flauta, trombone e violão teveum infarto fatal, o que não foi motivo para a banda encerrar suas atividades. "Essa tragédia só nos uniu mais, nunca pensamos em parar por isso, até porque o Rafa nunca iria querer que parássemos", disse Felipe.
