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Suposto filho de Emílio Santiago é internado em CTI no RJ

23 mar 2013 - 17h16
(atualizado às 17h36)
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O suposto filho de Emílio Santiago, Aleksander Nunes, está internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital de Clínicas de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. A confirmação veio do hospital, neste sábado (23).

Segundo a coluna Olá, do jornal Agora São Paulo, Aleksander teria ido ao velório do músico e foi impedido de entrar no saguão da Câmara Municipal do Rio, na manhã de quinta-feira (21). O suposto filho de Emílio, no entanto, reapareceu mais tarde com uma suposta ordem judicial.

No enterro, no Cemitério Memorial do Carmo, Evandro Jr., amigo de Emílio, disse que era tudo uma "bobagem" e a advogada do cantor não quis comentar o caso.

Emílio Santiago morreu na quarta-feira (20), no Hospital Samaritano, devido a complicações causadas por um AVC (Acidente Vascular Cerebral) isquêmico.

De advogado a cantor de MPB

Emílio Santiago nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de dezembro de 1946. Apesar de ser formado pela Faculdade Nacional de Direito, a música sempre falou mais alto em sua vida. No ínicio, foi influenciado por cantores como Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto e Anísio Silva. Depois, deixou-se levar pela bossa nova e a voz e violão do ícone João Gilberto.

Ainda na faculdade, começou a cantar em festivais e participou do programa de calouros A Grande Chance, apresentado por Flávio Cavalcanti, que o levou a gravar o primeiro compacto: Transas de Amor. Em 1975, gravou seu primeiro disco, intitulado Emílio Santiago, que o levou a ser conhecido nacionalmente. Em 1982, venceu o festival MPB Shell, da TV Globo, cantando Pelo Amor de Deus.

Chegou a cantar em diversos bares e casas noturnas no Rio de Janeiro e em São Paulo e, em 1985, foi escolhido como melhor intérprete no Festival dos Festivais, da TV Globo. Três anos depois, recebeu o convite de Roberto Menescal e Heleno Oliveira para fazer o primeiro disco da série Aquarela Brasileira, releitura de músicas clássicas da cultura brasileira. O projeto de sete discos foi um sucesso imediato e a série ultrapassou a marca de quatro milhões de cópias vendidas.

Apresentou-se na Europa e nos Estados Unidos e chegou a ser comparado a Johnny Mathis pelo crítico Stephen Holden, do New York Times, que o viu certa vez en um show no Ballroom, em Nova York. Em 2000, assinou com a Sony Music e gravou Bossa Nova, uma grande regravação de clássicos do gênero.

No ano seguinte, gravou Um sorriso nos lábios, tributo a Gonzaguinha e João Donato. O último disco de Emílio Santiago foi Só Danço Samba (Ao Vivo), lançado em 2012, o primeiro pelo selo de sua propriedade, a Santiago Music. Ao longo de sua carreira, Emílio Santiago lançou mais de 25 álbuns e quatro DVDs. Em 2013, ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba/Pagode, por seu último trabalho.

Fonte: Terra
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