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Show internacional firma Arena da Baixada na rota de eventos

Atlético-PR quer usar estádio para explorar e gerar receitas

28 jul 2015 - 08h30
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A confirmação do show de Rod Stewart em setembro, na Arena da Baixada, começa a colocar o estádio brasileiro na rota de grandes eventos e turnês. Objetivo pretendido do Atlético-PR, o palco paranaense espera fazer bastante dinheiro com entreterimento fora do futebol.

Receita com o estádio, mesmo com recorde, ficou aquém da projeção da Pluri Consultoria
Receita com o estádio, mesmo com recorde, ficou aquém da projeção da Pluri Consultoria
Foto: Guilherme Moreira/PGTM Comunicação - Especial para o Terra

A reforma do local para a Copa do Mundo de 2014, idealizada pelo presidente Mario Celso Petraglia, teve uma "loucura" do mandatário rubro-negro: o teto retrátil. Após polêmicas e atrasos na obra que chegaram a 11 meses, a tecnoclogia inédita foi testada pela primeira vez no final de março deste ano e já é um diferencial para trazer grandes atrações.

No ano passado, devido a não estar pronto, a falta desta estrutura fez o Shooto Brasil cancelar uma edição programada para o início de dezembro. O UFC foi outra organização que chegou a visitar o estádio e adiou um ótimo card, transferindo para o Maracanãzinho. Por outro lado, pretende fazer um evento em 2016. A Arena da Baixada, até o momento, recebeu apenas evento pequenos e sem grande repercussão: casamento coletivo e feiras de automóveis.

Agora, com o compositor e cantor britânico, o Atlético-PR espera que seja uma tendência para poder cobrar caro no futuro - como tentou com a banda Foo Fighters ao pedir R$ 1 milhão e ser trocado por Porto Alegre. Ganhador de dois prêmios Grammy, Stewart é considerado o 23º na lista dos melhores artistas do mundo, de acordo a revista Bilboard.

Estádio é o primeiro da América Latina a ter a tecnologia de teto retrátil
Estádio é o primeiro da América Latina a ter a tecnologia de teto retrátil
Foto: Imprensa CAP / Divulgação

"Receber uma personalidade mundial de tamanha importância em nosso primeiro show é a prova da vocação do nosso estádio para grandes espetáculos. Além de cedermos a estrutura física, também co-organizaremos o evento, o que representa o reconhecimento do mercado na capacidade de operações do clube em multieventos", comemorou Petraglia.

Com o provável sucesso do show internacional, o clube paranaense fixa o palco como, finalmente, uma arena multiuso. Para tentar o sucesso contínuo, o Atlético-PR rompeu o contrato de exclusividade com a americana AEG e firmou acordo com a curitibana G3 United após o Mundial. A empresa prometeu shows para 2015, mas ainda não divulgou nenhum.

No balanço financeiro de 2014, por exemplo, o dinheiro vindo somente do estádio teve uma variação ainda pequena com o padrão esperado: de R$ 3 milhões para R$ 3,9 milhões. Esse valor está bem distante da projeção do clube paranaense que, em parceria com a Pluri Consultoria, tinha a perspectiva de receitas em R$ 70 milhões.

Arena é cinza por dentro justamente para receber eventos variados e não (tentar) ficar marcada por ser do Atlético-PR
Arena é cinza por dentro justamente para receber eventos variados e não (tentar) ficar marcada por ser do Atlético-PR
Foto: Divulgação/Atlético-PR

As formas de explorar a Arena variam em alguns aspectos e o leque de opção é relativamente grande: sócios, bilheterias, camarote, estacionamento, visitação e tour, bares e restaurantes, naming rights, aluguel para show e eventos, além de centro comercial.

Assim, o Atlético-PR trabalha em busca de recuperar o investimento da obra - orçada em R$ 346 milhões e que causa dívidas preocupantes. Se, fora de campo, a conta ainda está longe de ser bem rentável, as vendas de jogadores dentro dos gramados - de um ano para cá - são altíssimas e podem chegar a R$ 86,7 milhões.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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