"São eternas férias. Não é trabalho", diz P9, a nova boyband brasileira
Conheça Jonathan, Gui, Igor e Michael, os meninos que querem conquistar o Brasil e o mundo e lançam o 1º CD no dia 9 de julho
Mochilas jogadas no sofá, um grupo de meninos entre 18 e 19 anos tocando violão e jogando conversa fora em uma das salas da Sony Music. Ao notarem a minha presença no local, se apresentaram um a um, como se estivessémos nos conhecendo em um bar qualquer: beijo no rosto, abraço, cada um dizia seu nome e perguntava se estava tudo bem. Entrevistar Jonathan, Gui, Igor e Michael é bater-papo sem preocupações. Nenhuma pergunta é rejeitada e todas são respondidas com sinceridade, numa vibe carioca de quem curte mesmo surfar, andar de skate e fazer música.
Os meninos da boyband brasileira P9, que estouraram com a música My Favorite Girl, em Salve Jorge, foram descobertos por Jason Herbert e Venus Brown, que já trabalhou com Justin Timberlake e Will.i.am, e tem um quê de One Direction, The Wanted e até Backstreet Boys. Estão ainda encantados com o trabalho dos sonhos que conseguiram. "Tudo o que eu sempre quis desde criança era trabalhar com música. É bom acordar todo dia pensando: não vou trabalhar. São eternas férias. Isso não é trabalho! É diversão", opinou Michael.
Diversão para lá de séria. Eles lançam o primeiro CD, gravado em Nova York, no dia 9 de julho, próxima terça-feira, saem em turnê em setembro e bateram, recentemente, o recorde de visualizações no Vevo Brasil, de vídeo nacional mais visto em 24 horas. O posto anterior era de ninguém menos que Ivete Sangalo. A verdade é que quando se escuta a banda pela primeira vez, todo mundo é capaz de jurar que se trata de qualquer boyband internacional de sucesso. Vozes em coro, letra simples e melodia chiclete, que pega mesmo e você acaba cantarolando o dia inteiro, gostando ou não do estilo pop.
"A gente é assinado pela Sony como artista internacional. Então, a melhor parte do internacional, além de poder cantar em inglês e se comunicar com o mundo, é levar nossa brasilidade para o mundo", contou Igor, o mais falante ao lado de Michael, que é o mais velho, com 19 anos, e sabe se comunicar muito bem, sendo quase o porta-voz do "time".
A única coisa que Michael não pode falar tanto é quando o assunto é o assédio das fãs. Ele tem namorada e acaba sobrando para os outros três conquistar as mulheres que tanto os assediam. "É o seguinte, nós estamos solteiros e, felizmente, abre mais portas mesmo", disse Igor. "Estamos na pista para na negócio", completou Jonathan.
Confira a entrevista completa:
Terra - Sempre foi um sonho de vocês serem famosos?
Michael -
Desde sempre!
Gui - No meu caso, desde pequeno!
Jonathan - A gente sempre quis ser popstar! (risos)
Gui - Acho que eu sempre quis fama!
Michael - Vou te falar que, quando eu era pequeno, eu já queria!
Terra - Vocês sempre quiseram ser famosos por ser famosos? Porque dá para ser só celebridade hoje em dia...
Michael -
É, tipo Kim Kadarshian!
Gui - Não! Com a música!
Jonathan - É! Você pode ser famoso sendo nada!
Gui - Eu sonhava em ser cantor, mas eu achava mais provável conseguir alguma coisa sendo ator
Terra - Chegou a atuar? Onde?
Gui - Fiz peça de teatro, não fiz TV. Quem fez TV foi o Igor...
Igor - Fiz a minissérie Um Só Coração (2004), na Globo, e foi um trabalho legal
Terra - Vocês ainda tem vontade de atuar?
Gui - Acho que não, não rola mais!
Igor - Quem prova da música, não desiste!
Terra - Como vocês começaram a se interessar por música?
Michael - Desde que eu falo, eu canto, porque meu pai sempre incentivou. Eu cantava, mas não tocava nada. Com 7, 8 anos, eu pedi para ele me dar um violão. Fomos na loja, compramos. Ele me ensinou um pouco, o resto eu aprendi sozinho. E, desde lá, mesclei violão com voz, comecei a me apresentar em festivais do colégio, montei uma banda, e aí foi, sacou?!
Igor - Foi por causa da novela que eu comecei a tocar. Tinha 8, 9 anos e tinha uma cena em que eu tocava piano. Como minha mãe é pianista, ela que me ensinou. Tenho piano em casa e tal. Aí, foi ali que eu comecei, cara. Depois, aprendi violão, bateria e me apaixonei
Jonathan - A minha foi bem na época de escola mesmo. Na quinta série, mais ou menos, a gente queria fazer alguma coisa e resolveu montar um grupo. Cada um comprou um instrumento, foi uma loucura, cada um foi aprendendo. Já tem uns cinco ou seis anos isso. Minha avó é musicista. Toca vários instrumentos, cantava também. Meu padrinho também. Sempre fui ligado e me apaixonei desde sempre.
Terra - E como foi essa transição de vocês? Vocês eram amadores e, de repente, estavam em Nova York gravando CD...
Igor - Então, a gente foi para Nova York por questão de qualidade de estúdio
Michael - O nosso produtor, o Venus Brow, era de lá. A gente tem o Jason, que é o britânico, que é tipo manager, que montou a banda com a gente, e o Venus, que é produtor, é lá de fora. A gente foi para lá porque o Venus é amigo do Jason, fizeram o Fashion Rocks lá no Rio. O Venus comprou a ideia, entrou no projeto e a gente foi gravar com ele. Deu no que deu. Foram 21 dias de trabalho, trabalho, trabalho. A gente acordava, dava 13h ia pro estúdio e voltava às 5h. Tinha dia que ficava sem dormir, tinha dia que demorava para comer. Foi a melhor experiência da minha vida!
Gui - Foi muito corrido também. Muito importante para a nossa carreira. Uma experiência absura! Estivemos com várias pessoas legais, que passaram muita coisa para a gente.
Jonathan - Foi muita experiência
Terra - O Venus Brown diz que vocês vieram para dizer: "olha, aqui está a cultura jovem do Brasil". Não é muita responsabilidade, não?!
Michael - É, é uma responsabilidade muito grande! Até porque a gente teve algumas boybands brasileiras, mas foram muito poucas, como Broz...
Terra - É e elas acabaram...
Michael - Sim! A gente com certeza pensa nisso. É um peso nas costas! Uma responsabilidade gigante. A gente não quer decepcionar ninguém, mas também é uma coisa boa. A gente está abrindo um novo caminho. Tentando fazer uma coisa no Brasil, que realmente não tinha. Tinha uma lacuna para ser preenchida
Igor - Ainda mais agora que o pop está em alta!
Michael - É, está em alta no cenário musical mundial!
Terra - É e tem bastante boyband também, né?!
Igor - Tem bastante, mas nenhuma daqui. O Brasil é muito grande e a gente já está feliz com isso!
Terra - A maioria das faixas do CD de vocês é em inglês. Na verdade, só duas são em português. É voltado para o mercado internacional mesmo, certo?
Igor - Sim. A gente é assinado pela Sony como artista internacional. Então, a melhor parte do internacional, além de poder cantar em inglês e se comunicar com o mundo, é levar nossa brasilidade para o mundo. O ritmo brasileiro. Temos o Carlinhos Brown na percurssão. Levar as letras em português que a gente escreveu. A gente compôs.
Jonathan - Nosso jeito brasileiro mesmo!
Igor - É, nosso lifestyle!
Jonathan - O calor brasileiro! (risos)
Michael - E, claro que a gente é assinado como artista internacional e, com certeza, nosso sonho é poder conquistar o mundo um dia, mas, pô, com certeza o nosso primeiro foco é o Brasil. A gente quer que o nosso País abrace o nosso projeto, respeite, fale: "pô, os moleques são maneiros, vão representar!". E curta, né!
Gui - Carreira internacional mais para frente...
Terra - Vocês que escreveram duas músicas do CD...
Michael - Isso! Sinta Vibe fomos todos nós, em meia hora, no estúdio mesmo. Todo mundo compõe na banda. No tempo livre e tal. Mas Sinta Vibe foi no estúdio. Ele falou que precisava de mais uma música, estou com a batida pronta já. A gente escreveu em meia hora os versos e o refrão. Olhos Nus foi o Igor que escreveu, foi um caso de amor antigo (risos)..
Igor - É, um affair aí. A melhor parte do nosso relacionamento foi que me gerou a música,(risos), então, eu tô muito feliz com isso! (mais risos)
Michael - Então, ele já tinha a música. O produtor deu aquele toquezinho especial e ficou sensacional!
Terra - A inspiração de vocês costuma vir sempre de relacionamentos que deram certo ou errado?
Michael - A música funciona como uma válvula de escape para a gente. A gente coloca no papel o que a gente está sentindo! Alegria, a felicidade do momento, se você está triste, chateado. É o jeito de botar para fora, colocar o sentimento no papel. É um jeito lindo de colocar para fora. É isso, depende da época, da hora que você escreveu. Mas varia...
Terra - Vocês estão sempre compondo, então?!
Michael - Sempre! Tempo livre com certeza eu estou, os meninos também. Às vezes, juntos também
Terra - E como está a relação com as fãs? As fãs adolescentes costumam ser bastante possessivas...
Igor - Está sendo bom, né?! O assédio existe, mas é respeitoso. Elas não ultrapassam os limites delas. E a gente gosta, pelo fato delas serem muito carinhosas. A gente nunca teve problema. Cada dia é uma coisa nova, fãs novas. É sempre carinho para receber. E quem não gosta de carinho?!
Michael - É muito legal ter pessoas que defendem a gente ao dente mesmo. Brigam pela gente! Prezam pelo nosso respeito. É um amor muito grande e é recíproco. A gente também gosta muito. Tenta dar o máximo que a gente pode. Todo mundo sempre pergunta: "mas vocês não estão cansados, já?! Não estão assediando muito?!". Cara, é um reconhecimento do nosso trabalho. Então, a gente sempre vai levar na boa, curtir muito, né, galera?!
Igor - Com certeza!
Terra - Têm dois de vocês que têm namorada, certo?!
Todos - Não mais! (risos)
Igor - Um só! Só o Michael! Depende, quando sai a entrevista?! A gente tá aqui esperando...
Michael - Não! (risos)
Terra - É um assédio feminino grande em cima de vocês. Ela não tem ciúmes?
Michael - Não, ela não tem. As fãs gostam muito dela e ela gosta muito das fãs. Acabaram ficando fãs dela, seguem no Twitter. Então, de fã, realmente, ela não tem ciúmes. O que rola é aquele ciúmes normal de namoro. De fã, é super tranquila.
Terra - E os que não tem namorada...
Jonathan - Estamos na pista para na negócio (risos)
Terra - Mas ficou mais fácil arranjar mulher?
Igor - Não, olha só, é assim...fala aí, você, o solteirão (Gui, que terminou recentemente o namoro). É o seguinte, nós estamos solteiros e, felizmente, abre mais portas mesmo. Fica mais fácil, não tem como mentir, acho que isso acontece com qualquer artista
Terra - Fica mais fácil porque as mulheres chegam ou porque fica mais fácil para você chegar?
Jonathan - Na verdade, acho que melhora a qualidade. O jeito de chegar continua o mesmo
Michael - Você viu que aqui todo mundo fala a verdade, né?!
Igor - É que solteiro, né...
Michael - Eu sou o mais "desgostado"!
Igor - Mentira. Ele é o mais cogitado, pelo fato de namorar!
Terra - Ah, então é dele que elas costumam dar em cima?
Michael - Mentira! Mentira!
Gui - É tem umas que preferem o comprometido!
Igor - Acho que a questão toda é a acessibilidade que elas tem à gente. E têm umas que gostam do desafio, né?!
Michael - Mas outro dia eu recebi uma mesmo. Ela chegou para mim e falou: "ai, se você não tivesse namorada, eu te beijava agora!" (risos)
Igor - Tem umas fãs que pedem selinho!
Terra - Imagino que seja muito difícil para vocês...
Igor - Que isso! Imagina (risos)
Terra - Já passaram por alguma situação engraçada com fãs?
Michael - Já! Algumas! A da bunda acho!
Jonathan - É, teve uma vez que uma chegou e disse: "posso apertar sua bunda?". A gente ficou meio: "o que? como assim?"
Igor - Ela apertou mesmo, "afofou" a bunda mesmo!
Michael - E o mais engraçado é que ela não fez para um só. Era um meeting, na praça Panamericana, que nós fizemos, aí ela foi em cada um perguntando isso
Igor - É, ela perguntava para um e o outro ficava só com aquela cara de: "será que ela vai perguntar para mim?" (risos)
Terra - Mas vocês levam numa boa, né?!
Michael - Claro, a gente riu!
Igor - É fã, né?!
Gui - Teve um cara uma vez também, que falou para mim: "tô doido para que isso aqui acabe para poder levar o Jonathan para casa!"!
Michael - (risos) É verdade, o fã falou mesmo que queria levar ele para casa! Depois, mostrou uma foto que ele tirou e disse: "olha só o que eu mostrei para a sua sogra"
Terra - Rola um assédio masculino também, então?
Todos - Rola (risos)
Michael - Mas a gente leva super na boa!
Igor - Não dá para rotular um fã! Fã é fã!
Jonathan - É, tudo numa boa!
Terra - Mudando de assunto. Temos bastante boybands ultimante, como One Direction, The Wanted. Vocês se inspiram nessas boybands novas ou tentam criar um estilo próprio?
Michael - Acho que não tem como não ter! Mas a gente tenta colocar um pouco da música que cada um curte, sabe?!
Igor - Do mesmo jeito que não tem como não ter uma influencia deles, não tem como deixar de ser a gente!
Michael - A gente tenta colocar o que cada um curte, até porque nosso estilo musical é o mais variado possível. Se você perguntar, vai ver que cada um curte uma coisa. Mas a gente até sofre várias comparações e tentamos ver o caminho que eles traçaram também, se inspira. É até uma honra quando comparam eles com a gente, One Direction, The Wanted. Sim, a gente se inspira.
Terra - É, eu vi que alguns de vocês curtem algumas bandas de rock bem consagradas, como o Pink Floyd...
Michael - A gente curte de tudo! Até te mostro agora meu telefone se você quiser. Eu vou do pop ao rock, indie
Jonathan - A gente gosta de Anitta também!
Igor - É! Se falarem que a gente tem um show de sertenejo para fazer, a gente vai!
Terra - Vocês falaram da Anitta. Querem tocar com ela?
Jonathan - Certo!
Igor - Pô, Anitta é surpreendente!
Michael - Acho que a vibe dela é muito boa. Acho que é isso que me deixa achando que deve ser maneiro tocar com ela
Igor - Ela está estouradíssima!
Terra - É! E ela está estouradíssima sem CD, que nem vocês. Vai lançar agora...
Igor - É! A gente vai lançar CD no mesmo dia!
Michael - Com certeza a gente ia curtir tocar com ela! A vibe dela é ótima e ela parece ser uma pessoa muito gente boa, divertida..
Igor - Divertida, pode crer
Terra - E como foi ver a música na novela Salve Jorge?
Jonathan - Fantástico!
Igor - A gente estava em Nova York! A melhor parte de ver a música na novela foi estar em Nova York para a gente poder gritar tudo o que queria e ninguém entender nada
Michael - A gente estava em um restaurante e começou a espernear que nem maluco. Dizendo: "não pode ser! Meu Deus". Todo mundo ficava perguntando o que estava acontecendo e a gente explicou que a música tinha acabado de entrar na novela das nova, que é uma parada grande no Brasil. Já pediram para a gente dar autógrafo para a filha...
Terra - E tem muita gente que achava que vocês não eram brasileiros, não é?!
Michael - Isso é meio que uma honra para a gente!
Igor - É uma honra a gente conseguir passar essa imagem universal e o Brasil achar que a gente já é lá de fora. Tem muita gente que quer passar lá para fora e eles achando que a gente é de fora, achamos bom. Deu resultado
Michael - Por um lado pode ser bom, mas a gente é Brasil!
Terra - E quando vocês não estão juntos tocando por aí, divulgando o trabalho, vocês fazem o que?
Michael - O que eu faço, mais ou menos: eu trabalho, surfo, ando de skate e fico com a namorada. E, normalmente, quando eu estou trabalhando, normalmente a gente fica em um apartamento junto, e aí nesses dias se tem uma manhã livre eu vou surfar com o Igor, aproveito que ele vai também e surfamos juntos no Arpoador
Igor - Ou a gente está compondo também. As vezes, a gente está na água se inspirando! Eu ensino ele a surfar
Terra - Vocês ainda não entraram em turnê. Estão ansiosos?
Jonathan - Vamos começar a ensaiar no mês que vem.
Michael - Está previsto para setembro, mas tem alguns festivais que vamos participar antes disso, programas de TV.
Jonathan - Estamos muito ansiosos!
Terra - Como acham que o público de outros lugares do Brasil, sem ser Rio e São Paulo, vão receber vocês? Porque Rio-SP vocês já tem um público...
Igor - A gente espera que a melhor possível!
Michael - Acho até que somos mais conhecidos em São Paulo do que no Rio!
Terra - Sério?
Michael - Eu acho!
Igor - Acho até que pela quantidade de pessoas que tem em São Paulo, tem muito mais gente do que no Rio
Terra - Anitta e Naldo, por exemplo, já eram estourados no Rio de Janeiro quando chegaram a fazer sucesso em São Paulo...
Michael - É, tenho amigos no Mato Grosso do Sul que não sabem quem é ela! E ela está estouradíssima
Igor - Vai ver São Paulo é mais para o pop! É mais para boyband! As meninas de São Paulo, porque nosso público é meninas e meninos na faixa etária de 10 a 19 anos
Michael - Tem exceções de mais novas e mais velhas..
Terra - Tem até crianças, né?! Como é lidar com o público infantil?
Michael - São os melhores! São as mais fofas!
Igor - É muito fofo!
Jonathan - O irmão dele (Igor) de dois anos canta a nossa música! E ele só sabe a minha parte! (risos)
Jonathan - Ele fala skate, surf
Igor - É. Skate, "flufi" (risos). Muito bonitinho!
Terra - Vocês conseguem fazer um balanço do que foi melhor até agora?
Michael - O melhor, para mim, é estar vivendo o meu sonho. Tudo o que eu sempre quis desde criança era trabalhar com música. E bom acordar todo dia pensando: eu não vou trabalhar. São eternas férias. Isso não é trabalho! É diversão! Eu gosto de fazer entrevista, rádio, TV, show, estar tocando o tempo todo. Para mim, isso é pura diversão, não tem como eu considerar trabalho. Isso é a melhor parte.
Igor - Para mim, foi o dinheiro e a fama, porque eu odeio música...(risos)
Michael - Que dinheiro que é esse que eu não vi?!
Terra - Já está dando para ganhar dinheiro?!
Michael - Ah, tá sim! Nada! (risos)
Igor - Voltando, com certeza é viver de música, que é o meu sonho. Eu acordar e saber que eu vou fazer o que eu gosto. São férias eternas. Estou robando as palavras do Michael, porque foi uma conclusão muito boa para mostrar isso. É você acordar e fazer o que você mais gosta todo dia!
Gui - A melhor parte é essa. Estar vivendo o sonho!
Michael - Concordo com eles, mas o melhor de tudo é acreditar mais na gente sempre. Desde o início da banda que a gente não era nada, tocava covers, e hoje a gente já tem um álbum. Cada dia a gente acredita mais na gente, vê que a gente está construindo cada dia um degrau superior. É maravilhoso!
M
ichael - Eu pelo saco do nosso álbum. Pago um pau! A gente bota na van e fica escutando!Igor - Eu pago um pau também! É que a gente não acredita que foi a gente!
Michael - Somos os caras! (risos)
Jonathan - É a playlist da van tem todas as músicas nossas!