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Polícia desmente investigação de homicídio de B.B. King

Filhas do cantor acreditam em envenenamento, porém, oficiais afirmam que nada será feito até o resultado da autopsia

26 mai 2015 - 23h12
(atualizado em 27/5/2015 às 09h38)
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A polícia de Las Vegas, Estados Unidos, desmentiu, nessa terça-feira (26), que investiga como homicídio a morte do músico B.B. King, como foi informado por um médico legal do estado de Nevada. A unidade de medicina legal do condado de Clark informou na véspera que realizava a autopsia no corpo do rei do blues, falecido em 14 de maio, aos 89 anos, e que os oficiais investigavam a possibilidade de homicídio.

Foto: Valentin Flauraud / Reuters

Duas das filhas de King, Karen Williams e Patty King, afirmam que o músico foi envenenado por seu agente, Laverne Toney, segundo o site Eonline. O médico-legal de Clark, John Fudenberg, admitiu que não recebeu qualquer denúncia formal sobre homicídio, mas disse que realizará "uma profunda investigação" com a colaboração das autoridades.

Para colocar um ponto final à discussão, a polícia esclareceu que "até que a medicina legal determine se a morte de King ocorreu por causas naturais ou não, não haverá qualquer investigação". O resultado final da autopsia exigirá entre seis e oito semanas.

King, dono da famosa guitarra Lucille, estava hospitalizado desde o final de abril e teria morrido de desidratação resultante de uma diabetes diagnosticada há 30 anos. Além disso, o músico sofria de hipertensão. Nascido em 16 de setembro de 1925, em Itta Bena, perto de Indianola, King teve de lidar com uma infância semelhante à de milhares de crianças negras: trabalhar como lavrador em grandes plantações de algodão no sul segregacionista.

O Blues mais triste: morre o rei B.B. King:
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