PUBLICIDADE

Fenômeno de vendas, padre Marcelo Rossi diz que "pirataria é pecado"

11 set 2012 - 15h21
(atualizado às 15h32)
Compartilhar

Mariana Ghorayeb

Fenômeno de vendas na "era da pirataria", padre Marcelo Rossi mantém bons números de produtos comercializados. São mais de oito milhões de livros comercializados (número que ultrapassa os nove milhões se contar a versão infantil do material) e 1,7 milhão de discos vendidos. E, ao que tudo indica, esses números devem subir, porque há cerca de uma semana chegou às lojas o DVD Ágape Amor Divino, o mais novo lançamento de seu projeto da quadrilogia Ágape.

Padre Marcelo não se intimida com os números, sabe todos de cor e faz questão de ressaltá-los durante entrevista exclusiva ao Terra. Ao ser questionado como é ser referência de vendas em meio à pirataria, ele acredita que, por ser religioso, tem uma vantagem. "Pirataria é crime e crime é pecado. As pessoas que conhecem sabem que o dinheiro não é para mim, é para a construção do Santuário Nossa Senhora Mãe de Deus. Elas compreendem isso e preferem comprar o CD original, porque sabem que vai para o Santuário", concluiu ele.

Sobre o sucesso das vendas, padre Marcelo Rossi atribui os bons números ao "amor de Deus". "No mundo de hoje as pessoas estão desvalorizadas, são consideradas descartáveis. É o amor egoísta, interesseiro, primata e possessivo. Levo esse ágape, que é o amor divino, incondicional, a Deus, ao próximo e a si mesmo", explicou. O padre aproveitou o tema para contar que o dinheiro arrecadado com as vendas é todo destinado ao Santuário. "Poderia ficar para mim, como sacerdote secular. Não posso mexer na coleta, que é da igreja, mas a obra que eu faço o dinheiro é meu. Mas eu doei todo o valor, que foi revertido ao Santuário", garantiu.

O show que deu origem ao DVD teve muitas participações especiais, como padre Fábio de Melo, Belo, Xuxa, o maestro João Carlos Martins, Alexandre Pires e a Orquestra Sinfônica de Heliópolis. A escolha dos artistas foi feita por ele. "Eu fui a pessoa que deu a segunda chance ao Belo (depois de tudo que ele passou). Foi uma amizade que surgiu dessa segunda chance ao próximo", contou.

Já a parceria com Xuxa, chamada por ele carinhosamente de "irmãzinha", é uma amizade de muitos anos, desde o nascimento de Sasha, filha da apresentadora. "Ela cantava Erguei as Mãos com menos de um ano", lembrou. "Chamo a Xuxa de irmãzinha por causa do meu tamanho, não pela idade", disse ele, aos risos.

A parceria com Fábio de Melo foi um dos assuntos mais comentados sobre o DVD. Na entrevista, padre Marcelo fez questão de acabar com a suposta rivalidade entre os dois. "Falei para ele: 'vamos acabar com isso. Participa comigo do DVD'", lembrou ele. "A gente tem muito respeito (um pelo outro), somos parceiros. Não é a roupa que faz um padre", explicou, em referência às críticas feitas por ele no passado a Fábio de Melo, de que padre deve usar batina para evitar o assédio feminino.

Com quatro lançamentos da série Ágape, padre Marcelo Rossi não pensa em parar. "É cedo para falar de projetos, porque pode surgir Agapinho para crianças, mas desta vez mais cantado. Ainda não passou o Dia das Crianças...", disse. Sobre o futuro, ele também mira países na Europa e, em breve, na América do Norte. "Estou indo para a Espanha lançar o Ágape, que já chegou em Portugal, na Itália, Polônia... ainda não sei os números, mas acredito que ele será bem recebido também nos Estados Unidos, porque vamos arrumar um parceiro bem legal para lançar lá", apostou ele.

Xuxa foi um dos artistas que participaram da gravação do novo DVD do padre Marcelo Rossi
Xuxa foi um dos artistas que participaram da gravação do novo DVD do padre Marcelo Rossi
Foto: Pedro Carrilho / Divulgação
Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade