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Jair Rodrigues encerra homenagens a Elis no meio da multidão

6 mai 2012 - 20h05
(atualizado às 22h11)
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Marina Azaredo
Direto de São Paulo

Coube a Jair Rodrigues encerrar as homenagens a Elis Regina na Virada Cultural, neste domingo (6), em São Paulo. Às 18h, ele subiu ao palco do Boulevard São João, que teve apenas apresentações lembrando do aniversário de 30 anos da morte da cantora, para um show repleto de sucessos e com direito a bananeira e até um passeio no meio da multidão.

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Jair Rodrigues cantou no meio da multidão na Virada Cultural
Jair Rodrigues cantou no meio da multidão na Virada Cultural
Foto: Vinicius Gonçalves / Futura Press

Jair entrou no palco carregando um vaso de pimentas em alusão ao apelido da cantora, Pimentinha, e abriu a apresentação com o potpourri que abre o disco Dois na Bossa, de 1975, assinado por ele e Elis. Dialogando o tempo inteiro com a falecida cantora, o sambista cantou músicas como Isto aqui, o que É, Upa, Neguinho e Arrastão.

"Está feliz, Elis? Eu também estou. Fiquei muito feliz quando você gravou esta música para Nossa Senhora de Aparecida", disse ele antes de emocionar o público com Romaria. "Elis, essa música você cantava. Lembra dela?", indagou antes de entoar o Hino Nacional Brasileiro, com direito a crítica aos jogadores de futebol - "a câmera dá um close e eles estão mascando chiclete, coçando o saco e a bunda. Não cantam p***** nenhuma".

Mas o que realmente levou o público ao delírio foi o passeio em meio à multidão feito por Jair durante a canção Majestade O Sabiá. Nela, o cantor desceu do palco, se aproximou das grades de proteção e disse: "se abrir um corredor, eu vou". O público obedeceu e o músico provou que, apesar dos 73 anos de idade, ainda possui muita energia - algo comprovado em seu retorno ao palco, quando plantou bananeira e bradou: "Elis, eu tô doido!".

Depois de emendar Eu sei que vou te Amar, Tiro ao Álvaro e Tristeza, Jair deixou o palco às 19h10, ovacionado. Aclamado pela multidão, que pedia o bis, ele voltou para cantar É Hoje, se despediu e foi embora carregando o vaso de pimentas, ou melhor, Elis.

Fonte: Terra
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