'Thriller', de M. Jackson, é eleito melhor clipe de todos os tempos
27 dez2011 - 09h55
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De acordo com o jornal inglês The Sun, o clipe Thriller, de Michael Jackson, foi eleito o melhor vídeo de música de todos os tempos, mesmo tendo sido criado há quase três décadas.
O lendário filme de Michael Jackson, no qual ele se transforma em lobisomem e zumbi, bateu por pouco o clipe Telephone, de Lady Gaga.
Outro vídeo antigo, Bohemian Rapsody, do Queen, também figurou entre os mais votados e terminou na terceira posição na enquete promovida pelo site musicradar.com.
Thriller foi lançado em 1983, tem 14 minutos de duração e foi um dos mais caros de sua época, custando US$ 500 mil.
Quase dois anos e meio depois da morte de Michael Jackson, no dia 27 de setembro de 2011, Conrad Murray, médico do cantor, entrou na Corte de Los Angeles como réu
Foto: Getty Images
No julgamento, que durou cinco semanas, 49 testemunhas foram ouvidas e interrogadas pela acusação e defesa. De um lado, a promotoria culpava o médico de negligência ao administrar o remédio, perimtido apenas em hospitais e ambientes controlados. Do outro, a defesa tentava provar que o próprio Michael Jackson teria injetado a dose que o levou à morte
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Com tantas acusações, o resultado do julgamento se deu de acordo com o esperado. Foram dois dias de deliberações a portas fechadas para que o júri, composto por 12 pessoas, considerasse Conrad Murray culpado pelo homicídio involuntário de Michael Jackson
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A acusação se vez valer de uma imagem do artista, em que aparece morto na maca de um hospital, para reforçar suas colocações. O promotor David Walgren também apresentou ligações telefônicas entre Michael e seu ex-médico, nas quais o cantor relatava sua vontade de impressionar os fãs na turnê que faria em Londres
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Ed Chernoff, advogado de defesa de Murray, responsabilizou o próprio cantor pela morte, dizendo que praticava a automedicação do remédio, além de recorrer a um dermatologista em Beverly Hills para aplicar o analgésico Petidina (Demerol), considerado ilegal
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No dia 29 de novembro, o juiz Michael Pastor anunciou a pena máxima para o réu: quatro anos de prisão por ser considerado negligente no tratamento aplicado ao cantor, além de mentir para pessoas próximas sobre seu real estado de saúde e não sentir remorso pelas consequências de seus atos
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Já o chefe do corpo de bombeiros que tentou socorrer o cantor em sua casa, Richard Seneff, lembrou que Murray sequer citou a aplicação de Propofol, apenas mencionou a ingestão de Lorazepam, uma substância que estimula o sono
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Para complicar ainda mais a situação de Conrad Murray, o farmacêutico Tim Lopez, procurado para fornecer cremes para vitiligo, declarou ter vendido ao médico 225 frascos de Propofol entre abril e junho de 2009, totalizando 15,5 litros da substância
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O legista Christopher Rogers, responsável pela autópsia no corpo do cantor, classificou a morte como homicídio e defendeu sua tese apontando a intoxicação provocada pelo consumo de Propofol, agravada por Diazepan e Lorazepam
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O especialista Steven Shafer apontou Murray como responsável por cada gota da substância derramada no quarto do artista
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Os depoimentos das testemunhas somente pioraram a situação de Murray, que não conseguiu se esquivar das declarações e acabou se contradizendo em algumas delas. O assessor pessoal do artista, Michael Amir Williams, relatou que o médico não o pediu para solicitar uma ambulância quando o comunicou sobre o estado de saúde do artista