PUBLICIDADE

Destaque do pop, MØ ‘mal pode esperar’ por shows no Brasil

Cantora fará shows no Brasil: São Paulo, no Audio Club (29/5), no Rio de Janeiro, no Sacadura 154 (30/5) e em Curitiba, no Music Hall (31/5)

28 mai 2015 - 15h10
Compartilhar
Exibir comentários

Com apenas um álbum lançado e dois anos de carreira, a dinamarquesa MØ já conquistou seu espaço no cenário musical, encantou alguns dos maiores cantores da atualidade e foi chamada para se apresentar no festival Coachella, um dos mais badalados dos Estados Unidos.

Foto: Divulgação

Com músicas que ultrapassam 7 milhões de visualizações no Youtube e parcerias com nomes como Iggy Azalea e Dj Diplo, a cantora, de passagem pelo Brasil para três apresentações, conversou com o Terra sobre o rápido sucesso e o segundo álbum que, conforme afirma, “trabalho nele todos os dias”.

Aos 24 anos, Karen Marie Ørsted se encantou pelo mundo da música ainda pequena e aos 7 anos começou a escrever letras de canções. Sua grande inspiração? As Spice Girls. “Eu era tão obcecada pelo grupo que queria ser exatamente como elas e daí comecei a compor e fui percebendo que era boa nisso”.

Alguns anos mais tarde, tendo vencido quatro Danish Music Awards, maior prêmio dinamarquês de música, e conquistado a atenção da mídia e críticos, MØ afirma que a pressão pode ser grande, mas tenta se concentrar em permanecer relaxada para continuar com o trabalho que tem feito.

“No final tudo se resume a quão inspirada você se sente, porque se estou inspirada a música flui e é isso que importa, desde que você sinta que a canção reflete quem você é e o que quer expressar. Mas se presta atenção na pressão e no que as pessoas esperam de você, não se sente confortável e confiante”.  

Foto: Getty Images

Super ansiosa para se apresentar no Brasil e conhecer os fãs em sua segunda passagem pelo País, mas a primeira em show aberto ao público, MØ afirmou que os dois anos desde o lançamento do álbum foram só correria, mas conseguiu aproveitar os momentos.

“Não é como se eu fosse a Katy Perry”, brincou. “As coisas foram muito apressadas e uma mudança de vida muito grande, mas eu não mudei, ainda sou eu e estou me construindo e com fome de mais”.

Terra - Em sua primeira apresentação no Brasil, você não tinha lançado seu álbum ainda e agora tem o disco No Mithologies To Follow e conquistou mais fãs por aqui. Como está a expectativa para os shows?

MØ -

 Eu estou muito animada em tocar para os fãs brasileiros. Mal posso esperar, vai ser tão divertido! Sempre fico entusiasmada em conhecer pessoas novas de lugares totalmente diferentes de onde eu cresci e que mesmo assim se identificam com o que canto e apoiam minha música.

Terra - Você lançou seu primeiro álbum, o No Mithologies To Follow, no ano passado. Como tem sido desde então?

MØ - 

Eu sinto que esses dois últimos anos desde que lancei minhas primeiras músicas foram extremamente corridos, mas não que não tenha conseguido acompanhá-los e aproveitá-los. Não é como se eu fosse a Katy Perry, então foi tudo muito apressado e uma mudança de vida muito grande, mas não mudei, ainda sou eu e estou me construindo e com fome de mais.

Terra - Com o primeiro álbum lançado, grandes parcerias e os críticos te chamando de ‘o grande destaque no mundo do pop’ você sente muito a pressão dos outros?

MØ -

Às vezes eu sinto e outras estou totalmente relaxada. No momento não sinto pressão nenhuma sobre mim. No final, tudo se resume a quão inspirada você se sente, porque se estou inspirada a música flui e é isso que importa desde que sinta que a canção reflete quem você é e o que quer expressar. Mas se presta atenção nas expectativas e no que as pessoas esperam de você, não se sente confortável e confiante. Eu penso que com tudo na vida são altos e baixos, e no momento só sou extremamente grata por estar nessa posição de poder fazer música o tempo todo.

Terra - Você sempre quis ser cantora?

MØ -

Sim! Na verdade, desde que escutei as Spice Girls pela primeira vez eu fiquei tão obcecada que queria ser exatamente como elas, e daí comecei a escrever músicas. Ao compor, percebi que escrever canções era a minha forma de me expressar e fui ganhando confiança, porque percebi que era boa em algo. Acho que é algo maravilhoso para uma pessoa, não importa a idade, sentir que é boa em algo.

Terra - As músicas de No Mithologies To Follow são uma mistura de pop com uma batida eletrônica bem marcada. Quando você compôs as canções teve alguma inspiração específica?

MØ -

Esse primeiro álbum é bastante pessoal, então eu diria que é resultado das inspirações que tive com todas as músicas que amei desde criança. Há inspiração das músicas pop em geral, como as Spice Girls. Tem também algo de punk não exatamente a batida, mas no sentido político e ativista. E com certeza muita inspiração de tudo que ouvi quando tinha meus 19-20 anos.

Terra - E para o próximo álbum, já está trabalhando em algo?

MØ -

Trabalho nele todos os dias. Eu escrevi muitas músicas e de maneiras diferentes do que as do primeiro álbum, então, com certeza terá algo de diferente, mas é difícil dizer o quão diferente no meio do processo. Sinto que as músicas novas são muito eu como uma extensão de No Mithologies To Follow e estou muito feliz e amando o resultado até agora.

Terra - Você já colaborou em músicas com Iggy Azalea, Dj Diplo e Major Lazer. Como era sua relação com o trabalho deles?

MØ -

Major Lazer foi uma inspiração enorme para mim durante o primeiro álbum por causa da música

Get Free

, que ouvi e fiquei totalmente surpreendida. Me lembro que essa música me inspirou a compor

Maiden

, então, participar de seu novo single

Lean On

é algo que me orgulho muito. Me lembro exatamente como me senti quando ouvi

Get Free,

e participar em uma música com ele foi um sonho se realizando.

Terra - Você se apresentou no Coachella esse ano. Como foi cantar em um festival tão grande como esse?

MØ -

Sempre quis cantar no Coachella! Não sei o que faz esse festival tão lendário, mas quando meu empresário ligou me contando eu surtei, porque era algo muito grande para mim. Além disso, não há muitos dinamarqueses que se apresentaram no Coachella, então, significava muito para mim.                                                     

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade