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Lollapalooza

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The Killers ganha 1º dia de Lollapalooza, mas lama estraga festa

Banda norte-americana comprova status de headliner, mas primeiro dia do festival sofre com lama e filas

29 mar 2013 - 23h14
(atualizado em 30/3/2013 às 21h14)
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Abrindo sua segunda edição no Brasil, o Lollapalooza deu o pontapé inicial em 2013 nesta sexta-feira (29) no Jockey Club, em São Paulo. Em comparação com os dias posteriores, o line-up do primeiro dia trouxe menos novidades entre seus headliners - esta é a terceira vez do Killers no Brasil. Mesmo assim, a banda de Las Vegas liderada por Brandon Flowers comprovou que a maior parte do público - que chegou a 52 mil pessoas, de acordo com a produção do evento - estava ali para ouvir hits como Mr. Brightside e Human, que mostram a penetração do grupo no segmento pop com hits radiofônicos.

Com exceção da banda norte-americana, outros grupos "grandes" do line-up ficaram devendo em suas apresentações. A veterana Cake e o Flaming Lips, famosos por shows empolgantes em festivais, acabaram por executar uma apresentação morna e bem distante das festeiras que a banda geralmente entrega em grandes eventos. Do outro lado do Jockey, no palco Butantã, o Cake sofreu com o som baixo - atrapalhado pela tenda eletrônica nas partes mais afastadas.

O que deu certo

Pontualidade - organizadores de festivais - praticamente todos - acertaram definitivamente em relação aos cronogramas com as bandas. No Lollapalooza 2013 não foi diferente. Bandas rigorosamente no palco em seus horários e todos puderam se organizar para assistir aos shows sem problemas.

Enquanto The Killers (centro) se destacou, Flaming Lips (esq.) e Cake (dir.) não empolgaram em suas apresentações
Enquanto The Killers (centro) se destacou, Flaming Lips (esq.) e Cake (dir.) não empolgaram em suas apresentações
Foto: Ricardo Matsukawa/Bruno Santos / Terra
Killers - Na terceira passagem pelo Brasil, a banda de Brandon Flowers apostou nos seus hits e "entrou em campo" com o jogo praticamente ganho. O grupo de Las Vegas fez um setlist compacto, certeiro e comprovou que a maior parte do público estava lá para vê-los.

O que deu errado

Lama - A lama se tornou a grande vilã do dia de abertura do festival. Se em Glastonbury a lama é um grande acontecimento para os fãs, no Jockey Club atormentou muita gente ao dificultar a movimentação entre os palcos e criou verdadeiras armadilhas para quem se arriscava a andar no escuro e acabava com os pés afundados nas gigantes poças que aumentaram ao longo do dia. 

Filas - Setores de alimentação, bebidas e banheiros sofreram com grandes filas logo no fim da tarde, quando a maior parte do público se aglomerou. Na entrada dos sanitários femininos, uma garota chegou a reclamar da espera de 30 minutos e da sujeira: "pensa em um lugar que você nunca quer ir". 

Cake e Flaming Lips - A primeira banda sofreu com o som baixo e a interferência das batidas da tenda eletrônica que atrapalharam o áudio na parte final da pista. Já o grupo de Wayne Coyne mostrou uma apresentação bem menos "festeira" do que o habitual dando um tom mais introspectivo ao show. Só ganharam o público ao lembrar baladas como Yoshimi Battles the Pink Robots e Do Your Realize?.

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Fonte: Terra
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