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Integrante da banda Pussy Riot encerra greve de fome

1 jun 2013 - 13h46
(atualizado às 18h57)
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Uma das três integrantes da banda Pussy Riot presas por fazer um protesto contra o presidente Vladimir Putin na principal catedral de Moscou, encerrou sua greve de fome neste sábado, depois que as autoridades prisionais cederam às suas exigências.

Maria Alyokhina, de 25 anos, iniciou o protesto no mês passado, quando as autoridades a impediram de comparecer a uma audiência de condicional e foi hospitalizada quando sua condição física piorou.

Sua advogada, Irina Khrunova, disse à Reuters que Alyokhina encerrou a greve depois que uma série de exigências, entre elas a reversão das medidas de segurança excessivas na prisão, foram atendidas.

Pyotr Verzilov, marido de Nadezhda Tolokonnikova, outra das integrantes presas, declarou à Reuters por telefone que acredita ser "inédito" autoridades prisionais russas ouvirem exigências de detentos.

"Eles organizaram uma ‘excursão' para Maria hoje (sábado), na qual lhe mostraram que todos seus pedidos, como a remoção de trancas de metal nas portas e o relaxamento da supervisão de certas detentas durante as 24 horas, foram contemplados", disse ele. "Parece que a reação pública (à greve) foi tão grande que houve uma decisão política (de atender às exigências)".

Alyokhina e suas duas colegas de banda foram condenadas por vandalismo motivado por ódio religioso em agosto, após um julgamento visto pelos opositores de Putin como parte de uma repressão a dissidentes no início de seu terceiro mandato.

A terceira integrante presa, Yekaterina Samutsevich, foi libertada em outubro quando um juiz suspendeu sua sentença após apelação.

(Por Alexei Anishchuk)

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