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Dedicado a Chorão, João Rock termina com O Rappa e A Banca

9 jun 2013 - 16h48
(atualizado em 10/6/2013 às 18h06)
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Aconteceu neste sábado (8), em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, o Festival João Rock 2013. Com cerca de 10 horas de duração e público estimado em 25 mil pessoas, o evento reuniu 13 bandas nacionais, divididas em dois palcos. O festival, que chega à sua 12ª edição, este ano foi dedicado ao Chorão. Ao longo da noite, o cantor foi bastante citado e teve suas letras interpretadas na maioria das apresentações, com destaque para o tributo feito pela A Banca. A reportagem do Terra viajou à cidade a convite da produção.

<p>O Rappa se apresenta na edição de 2013 do Festival João Rock</p>
O Rappa se apresenta na edição de 2013 do Festival João Rock
Foto: Paduardo / AgNews

Nando Reis

O show de abertura no palco principal do João Rock de 2013 ficou por conta do grupo Venosa, vencedor do concurso de bandas promovido pela organização do evento. Nando Reis veio em seguida, arrancando gritos do público antes mesmo de pisar no palco. Com Sou Dela, o cantor iniciou  uma apresentação recheada de grandes sucessos, como Marvin, O Mundo É Bom Sebastião, Não Vou Me Adaptar, Relicário, N, Luz dos Olhos, All Star, Segundo Sol e Por Onde Andei. Nando ainda comemorou sua volta ao João Rock e definiu o festival como uma “reunião de amigos”.

Skank

Na sequência, o Skank assumiu o palco e empolgou logo de cara, com Presença, e a participação de Emicida, em vídeo nos telões. A banda cantou clássicos como Jack Tequila, Saideira, Canção Noturna, Acima do Sol, e Vou Deixar. Samuel Rosa introduziu É Uma Partida de Futebol com uma provocação aos comandados do técnico Luiz Felipe Scolari. “E essa Seleção? Vai ou não vai, p...?”, questionou, agitando ainda mais a plateia.

Capital Inicial

O show do Capital Inicial também seguiu a linha dos sons mais conhecidos pelo público, mas trouxe músicas de outras bandas, como The White Stripes, Raimundos e Aborto Elétrico. Antes de cantar Independência, Dinho Ouro Preto perguntou quantos dos jovens presentes se sentiam representados por algum político em Brasília. “Eles veem a gente assim”, disse ao colocar um nariz de palhaço. Perto de encerrar, o vocalista dedicou a apresentação ao Chorão, cantarolou Só Os Loucos Sabem, do Charlie Brown Jr., e leu uma das faixas de homenagem levadas pelos fãs do cantor.

Natiruts

Pelo palco principal também passou a banda Natiruts, que começou com O Carcará E A Rosa, emendada em Meu Reggae É Roots. O grupo tocou hits, como Beija Flor,  Liberdade Pra Dentro Da Cabeça, Quero Ser Feliz Também e Natiruts Reggae Power, e comemorou o aniversário do baixista Luís Maurício.

A Banca

Devido a uma alteração de última hora na programação do evento, o show da A Banca foi antecipado. Os tributos ao Chorão, presentes durante todo o festival, tiveram maior concentração na apresentação do grupo formado pelos ex-integrantes do Charlie Brown Jr. Liderada por Champignon, nos vocais, A Banca cantou composições e sucessos que marcaram a carreira de Chorão, e deixou claro que surgiu para dar continuidade ao trabalho desenvolvido ao longo de 20 anos, ao lado do músico. “Em respeito ao Chorão, a gente decidiu eternizar o Charlie Brown Jr.”, explicou o ex-baixista do grupo. Com participações especiais de Dinho Ouro Preto (Capital Inicial) e Alexandre (Natiruts), o show incrementado com fotos, vídeo, e dedicatórias emocionou o público.

Cone Crew Diretoria

Antes da atração derradeira, o Cone Crew Diretoria fez sua estreia no João Rock. O conjunto formado por Batore, Rany Money, Cert, Papatinho, Maomé e Ari empolgou o público com músicas próprias e Mantenha O Respeito, do Planet Hemp. O grupo aproveitou para citar as comparações constantes com a banda liderada por Marcelo D2 e reafirmar sua identidade. A despedida veio com uma saudação a Chorão e Sabotage.

O Rappa

Entre as bandas mais esperadas da noite, O Rappa subiu ao palco do João Rock com a missão de manter a energia do público lá no alto, mesmo após horas seguidas de festival. Apesar da abertura do show, com Minha Alma, a banda fugiu à tendência da noite e mesclou diversos sons menos conhecidos entre os sucessos, que a situação parecia exigir. “Música conhecida é o c...”, disse o vocalista Marcelo Falcão, reforçando que não limitaria o show. Hits como Pescador de Ilusões, Me Deixa, Mar De Gente e Rodo Cotidiano se intercalaram com canções menos familiares ao grande público, como Hóstia, Meu Santo Tá Cansado, Vários Holofotes e um trecho de Brixton, Bronx, ou Baixada.

A apresentação se prolongou, e o vocalista recebeu aval do público para seguir em frente. Antes de parar, por volta das 4h30, Falcão saudou a todos que passaram pelos palcos da 12ª edição do João Rock e chamou A Banca para encerrar o festival de 2013 com um encontro, repetindo o que aconteceu entre os músicos em 2012, ainda com a presença de Chorão. Unidas e com integrantes misturados, as bandas tocaram Zóio de Lula e Hey Joe. Assumindo nos microfones o risco de perder o voo, O Rappa ainda tocou mais algumas músicas depois que Champignon e companhia se retiraram, e finalizou com Anjos, nova música do grupo.

Palco Universitário

Além das atrações do palco principal e de uma área dedicada a esportes radicais, o público do João Rock pôde desfrutar também de apresentações das bandas Planta e Raiz, Aláfia e Lurdez da Luz, Canastra, Autoramas e Detonautas, com direito a pedido de casamento surpresa de um fã da banda à namorada, intermediado pelo vocalista Tico Santa Cruz. 

Fonte: Terra
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