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Black Eyed Peas faz 30 mil pularem no Recife

18 out 2010 - 11h56
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Celso Calheiros
Direto de Recife

A passagem da banda Black Eyed Peas, neste domingo, pelo Recife, levou cerca de 30 mil pessoas ao Jockey Club para pular e dançar sob música contagiante em um show grandioso e cheio efeitos espetaculares. A apresentação é a segunda de nove capitais brasileiras que serão contempladas pela turnê mundial The E.N.D.

Fergie, Will.I.Am, Apl.de.Ap e Taboo sabem como conquistar seus fãs e manter esse encanto ativo. Um palco repleto de luzes (300 refletores) e grandes telas de leds (que custam de R$ 4 milhões, de acordo com a produção) serviram de apoio às apresentações, criando vários efeitos sob diferentes tipos de imagens, que vão de um planeta em movimento a criação de animações que dialogam com as coreografias. Algumas músicas reproduzem cenas dos vários videoclipes da banda, como o megassucesso I Got a Feeling, que encerrou a apresentação de 24 músicas em duas horas movimentadas.

Poucos foram os momentos em que os quatro astros pop não estimulavam os jovens a dançar. Da abertura, com Started e Rock That Body, aos momentos em que os integrantes do BEP se revezavam no palco ou quando Will.I.am fez as vezes de DJ no alto de um elevador na frente do palco, a garotada ou pulava, ou dançava, ou balançava os braços no ritmo.

Os elevadores, por sinal, fazem seu show a parte, na apresentação. Além de servirem na entrada de Fergie, Will.I.Am, Apl.de.Ap e Taboo, também foram usados em algumas trocas. Em outro momento, o elevador teve função de catapulta, jogando os vocalistas a dois metros do chão.

O figurino dos vocalistas homens é cheio de brilho, algumas peças são iluminadas, há trajes que recebem efeitos em lazer. Fergie usa roupas que exploram, exibem e destacam suas formas. A sensualidade está lá no decote generoso, nas aberturas da minissaia, no body preto brilhoso com botas altas acima dos joelhos. E o público no delírio.

As coreografias, em especial acompanhando Rock That Body (com os dançarinos com uma roupa imitando uma caixa de som) e Boom Boom Pow serviram como uma alavanca para fazer a emoção da apresentação avançar alguns graus. Na segunda, o colant das dançarinas lembram circuitos impressos e o movimento tem casamento com o vídeoclipe, que também é apresentado.

Se a música batida, as coreografias sensuais e os efeitos de luzes, vídeos, leds, lazers e fumaça já eram suficientes para estreitar a relação com o público, o BEP foi além e seus integrantes elogiavam a toda hora o Brasil ou gritavam "Recife", nem sempre sendo compreendidos por causa da dificuldade do nome para norte-americanos. As homenagens incluíram Mas Que Nada, de Jorge Ben, no set list. Fergie carregou a bandeira brasileira e Will.I.am disse que iria comprar uma casa no Brasil e morar aqui, afinal, vocês são sangue bom, "good blood".

Depois do show, festa na boate The Pub, com todos os integrantes do BEP colocando som para convidados e pagantes. A saída da festa com mais festa é marca da excursão, pois eles fizeram o mesmo em Fortaleza, esticando a noite no The Seven.

Na terça, depois do show em Salvador, a continuação será no Unique. Sexta-feira será a vez da apresentação em Brasília e da esticadinha no Moena Lounge. Depois do espetáculo, domingo, no Rio, festa na Baronetti.

Quarteto também se apresentou no Ceará na última sexta (15)
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Foto: Fred Pontes / Divulgação
Fonte: Especial para Terra
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