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Baterista do AC/DC é condenado a 8 meses de prisão

Músico australiano Phil Rudd foi acusado de posse de drogas e de ameaçar um empregado de morte

9 jul 2015 - 15h02
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O ex-baterista dos AC/DC, Phil Rudd, foi condenado a oito meses de prisão domiciliar nesta quinta-feira (9), na Nova Zelândia, por posse de drogas e de ameaça de morte a um empregado. Inicialmente, o músico de 61 anos negou as acusações, mas acabou confessando em abril. As informações são da BBC News.

Phil Rudd no tribunal no início deste ano
Phil Rudd no tribunal no início deste ano
Foto: Joel Ford / Getty Images

Rudd foi detido em novembro do ano passado, acusado de planejar e ordenar o assassinato de dois homens. Quando foi questionado sobre as ameaças, a polícia encontrou maconha e metanfetamina em posse do artista. As acusações de tentativa de homicídio foram retiradas por falta de provas.

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O que ficou provado, e Rudd confessou, foi que ele ameaçou um antigo empregado que trabalhava com ele na edição de seu álbum solo, Head Job, em agosto do ano passado. O disco foi um fracasso e o baterista demitiu vários funcionários, tendo problemas mais sérios (não revelados) com alguns deles.

Segundo os registos do tribunal, no mês seguinte o baterista do AC/DC telefonou para um sócio e disse que que queria que o seu assistente pessoal, que já tinha sido seu guarda-costas, “fosse eliminado”. O músico ofereceu ao sócio 142 mil euros (cerca de R$ 500 mil), além de “uma moto, um dos seus carros ou uma casa”.

Na sequência, Rudd telefonou a seu assistente pessoal para o ameaçar diretamente: “Vou te matar”, teria dito. A defesa da vítima alegou que ele realmente acreditou que o ex-patrão poderia matá-lo. O advogado de Rudd alegou que aquele foi "apenas um telefonema raivoso".

Phil Rudd mostra o dedo para fotógrafo em saída de tribunal
Phil Rudd mostra o dedo para fotógrafo em saída de tribunal
Foto: Joel Ford / Getty Images

Phil Rudd, que vai ter ainda de pagar uma indenização ao empregado ameaçado, vai cumprir a pena em sua casa à beira da praia, na cidade de Tauranga, na costa norte da Nova Zelândia. Se infringir o castigo, o antigo baterista dos AC/DC poderá enfrentar sete anos atrás das grades.

Atualmente Rudd não é mais membro do AC/DC, uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, e tampouco foi convidado para a gravação do último disco do grupo. Rudd entrou para o grupo de rock dois anos depois da formação da banda, em 1975, onde se manteve até 1983, quando foi expulso. Na última passagem dos australianos pelo Brasil, em 2009, Phil Rudd era o baterista.

Fonte: Terra
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